Postais de Natal

Fizemos uma sessão fotográfica cá em casa e saiu isto....desejamos a todos,

 

 

Elogios que fazem bem à alma de mãe

Nunca recebi tantos elogios dos índios como nestes últimos dias, sem falar nos inúmeros beijos que recebo na barriga-mana e nos desenhos do M em que apareço sempre com uma barriga ou a mana já cá fora a pertencer à família!

O índio grande insiste em dizer "a mamã é macia e fofinha", deve ser das carradas de óleo que me besunto quando estou em casa, e fofinha espero que seja de estar em formato lua crescente! 

Já o índio menor, repete todos os dias " a mamã é a minha princesa!!", "a mamã é miminhos, o papá não, pois faz muitas cócegas e quer nos morder..."

E pronto, com tudo isto, esqueço tudo o resto, os momentos de stress que me fazem passar diariamente, para ir para a mesa comer, vestir, calçar, lavar a cara, arrumar o pijama, levar o prato para a cozinha, e dormir! São uns manipuladores natos estes índios, mas pelo menos a mãe fica rendida por segundos!

 

O balão está quase, quase cheio... 

Andam por aí muitas mãos de Fada - Fato de Rei Mago

A máquina de costura que estava arrumada já há muito tempo, porque decidiu dar-lhe a "breca", saiu do armário por teimosia da mãe que achou que o índio grande não poderia subir ao palco na festa de natal com um fato de rei mago improvisado com t-shirt e lenços, não é que estivesse assim tão mal!

E mais uma vez, com muito improviso, nos materiais e no próprio modelo, e dando a volta às manhas da máquina de costura, sim porque sou teimosa e não podia ficar de braços cruzados com o molde cortado nas mãos pronto a ser cozido à mão?? Et voilá, surgiu um fato de rei mago que diria da nova era espacial! De qualquer modo o ator, a ver pela prova e pela sessão fotográfica, sentiu-se confiante e isso é que interessa para que tudo corra bem no dia do espetáculo!

Só tenho pena de não poder ir assistir, mas espero depois, com a magia das novas tecnologias, poder ver a performance do nosso pequeno artista!

 

 

Hemisfério Norte - avião

Por aqui já há quem sonhe com a viagem até ao hemisfério norte! mal sabe que lá está um frio de gelar!
O índio M anda num processo criativo muito grande, sabe-se lá porquê! mas tudo vai dar a aviões, e voar! de manha, à noite não interessa!
Cá por casa a palavra, viagem de avião, é proibida a qualquer momento do ano!!

... e ganhamos uma nova instalação artística na sala, aviões para toda a família!

 

Pinturas, Re_criar

Um dia destes o índio JT chega a casa com um brinde de um coleguinha aniversariante da Escola, uma mini tela e um pincel, e vinha todo entusiasmado em pintalgar naquele momento!  Claro que a mãe fez-se de má e parou aquela vontade repentina, em plena semana e na hora do jantar, de processos criativos, já que o cansaço da mamã meia lua crescente tem mais peso nestas coisas! Projeto adiado para sábado!

Dito e feito, iniciámos o projeto  criativo numa manha de sábado caseira, entre trabalhos de casa e outras tarefas caseiras!
Podia ter corrido na perfeição se o índio grande não tivesse feito birra por querer misturar as tintas todas numa só, e por ter sujo o equipamento do seu "glorioso Benfica" com a tal cor maravilhosa que inventou mais parecida com o Cinza-rato! felizmente saiu tudo com o mágico sabão azul e as esfregadelas energéticas de uma mãe em estado de fúria!

Passando á frente, que há mais índios na casa, foi um projeto engraçado, porque sem orientações, o índio M. olhou para um dos quadros da sala e disse vou fazer uma pintura como aquele quadro com todas as cores, e foi pintando e olhando para o quadro, uma espécie de recriação abstrata, que até não ficou mal!

Voltando ao birrento, depois de ver que foi totalmente ignorado, voltou à mesa, e pintou a sua tela com as cores inventadas e mais algumas para dar vida, e como que a pedir desculpas veio mostrar a obra prima e pedir a opinião!

Pazes feitas e telas a secar na varanda, saímos de casa para apanhar ar, que às vezes é a melhor forma de esquecer estas desavenças! 

 

E se fossemos dar uma Voltinha? Ponta de Tartaruga - Cabo Ledo

Já em mode de despedida da praia e do bom tempo, com um pé no calor e com o outro a apanhar coragem para ir para o frio, partimos mais um domingo para sul, Cabo Ledo, Ponta da Tartaruga, local place for local people!

A companhia foi da melhor, peixe fresco saído do barco e grelhado na hora, paisagem intacta, quer dizer… algum lixo mas parece que já nos habituámos a este desabito da banda, é tipo um filtro desses programas de fotografia, vê só o que o teu coração quer ver naquele momento e sê feliz! Um calorzinho bom, e a certeza que o dia não podia ter corrido melhor!

 

 

 

 

...e quase, quase a rebentar!

Capicua - aniversário do Pachá

Novembro é o mês de aniversários! e este ano tivemos capicua cá em casa!
A Ema fez o bolo, a mãe decorou, e a tribo soprou as velas!
Parabéns papá!

 

 

Cabo Ledo - Fim de semana sem contar

No fim de semana grande do feriado 11 de novembro, saímos para passar o dia em Cabo Ledo e quando demos por ela, ficamos por lá a dormir, graças a alguém que desistiu da sua estadia naquele dia à ultima hora, não estávamos preparados, mas para passar uma noite em ambiente de praia não é preciso muito pois não?

Encontrámos-mos com novos amigos e estivemos num sitio que já não íamos há muito tempo, "DoceMAr", os índios quando chegaram refilaram porque não era o seu local habitual, no fim da estadia pediram para voltar que era o melhor sitio da praia! Vá-se lá perceber porquê?

Mas cá para nós, existem algumas coisas a melhorar naquele lodge, que não vou falar aqui, pois cada um tem a sua opinião e exigências, mas para índios com menos de 5 anos existem muitas "ratoeiras" para eles se magoarem, por exemplo os degraus e pavimentos de pedra com arestas vivas!

Digo isto porque eles parecem uns "pintos tontos" e tropeçam até no mais fino grão de areia. Há cerca de 2 anos atrás o índio grande, na altura mais pequeno, nas correrias tropeçou e bateu num desses degraus de aresta viva e fez um lanho na cabeça. ok essas coisas acontecem, mas o que aconteceu foi que não havia uma caixa de pronto socorro, e nós também não levamos nada além de betadine pomada e soro para os olhos, e de noite a 120km de distância da cidade de Luanda que íamos fazer? Improvisámos e ficamos de alerta à reação do índio! Limpamos a ferida , lanho com quase 2 cm, com soro e betadine, cortamos uma fralda para servir de compressa e forramos a cabeça com fraldas. Felizmente tudo correu bem, o sangue estancou, o lanho uniu, o miúdo reagiu bem, e ainda hoje se lembra de lhe termos forrado a cabeça de fraldas :D

Se calhar foi por isso que deixamos de lá ir.... talvez! Mas desta vez correu tudo bem, piscina, banhos no mar, brincadeiras, boa companhia e um regresso a casa cedo que ainda deu para fazer um sunset na varanda ao som de um DJ qualquer inglês que o papá descobriu na net!