A estrada a percorrer levará o tempo necessário para absorver tudo o que a retina puder. Aos poucos a cidade fica para traz, assim como o pó, o lixo, os carros desalinhados e insurretos, as pessoas deambulantes na teia urbana, hostis na sua forma de sobreviver.
Para traz ficam também as memórias recentes, da rotina, do caos, da confusão que pensamos que não afeta a nossa vida mas….
E de repente …o SILÊNCIO!
De repente… o VERDE!
Lentamente a organização de tudo o que nos rodeia, as ruas serpenteiam a paisagem num tango perfeito com a natureza envolvente.
As aldeias surgem no verde, pintalgadas em tons ocre dos telhados de palha e paredes de barro,
O horizonte infinito rasgado por vegetação longínqua, de capim , embondeiros, catos árvore e olhares camuflados de animais selvagens que espreitam com reserva a passagem do homem nos seus “barulhentos cascos velozes”.
Xxssshhhhhhhh,
… a melodia de um pássaro! Outro, outro, tantos, tantos,
“Atenção Sr.ª e Sr., a Orquestra sinfónica amadora da selva do interior de Angola!
É favor fazer silêncio no auditório, desligar telemóveis vai começar o espetáculo!
De repente fecho os olhos e ouço, aqui, ali, ao longe, aqui mais ao pé, um canto, outro canto, e…
Abro os olhos …. verde, explosão de verdes, de sons!! Que extenuante espetáculo da natureza!!!”
Segue o caminho,
Alguém diz adeus!!! Alguém simplesmente te acena e sorri!
E há o retorno, um sorriso de volta, uma bolacha, um “retrato” meio envergonhado!
E a ingenuidade de rever na objetiva, o que “sou eu mesmo”!!! Sou eu!
Basta-lhes ver, não é preciso mais nada,
em troca um novo aceno um novo sorriso de despedida!
No caminho vão surgindo olhares,
sorrisos de contentamento, outros de vergonha, humildade, naturais,
GENUÍNOS!
Voltamos ao verde! Á banda sonora, ao asfalto que dança com a natureza, ás aldeias que compõem o cenário e abraçam e acolhem todos os sorrisos todos os olhares, toda a alma de Angola!
Agora só há uma coisa a fazer,
Sentar nos “barulhentos cascos velozes” abrir a janela e os olhos e apreciar o espetáculo em todo o seu esplendor até ao fim!
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Para traz ficam também as memórias recentes, da rotina, do caos, da confusão que pensamos que não afeta a nossa vida mas….
E de repente …o SILÊNCIO!
De repente… o VERDE!
Lentamente a organização de tudo o que nos rodeia, as ruas serpenteiam a paisagem num tango perfeito com a natureza envolvente.
As aldeias surgem no verde, pintalgadas em tons ocre dos telhados de palha e paredes de barro,
O horizonte infinito rasgado por vegetação longínqua, de capim , embondeiros, catos árvore e olhares camuflados de animais selvagens que espreitam com reserva a passagem do homem nos seus “barulhentos cascos velozes”.
Xxssshhhhhhhh,
… a melodia de um pássaro! Outro, outro, tantos, tantos,
“Atenção Sr.ª e Sr., a Orquestra sinfónica amadora da selva do interior de Angola!
É favor fazer silêncio no auditório, desligar telemóveis vai começar o espetáculo!
De repente fecho os olhos e ouço, aqui, ali, ao longe, aqui mais ao pé, um canto, outro canto, e…
Abro os olhos …. verde, explosão de verdes, de sons!! Que extenuante espetáculo da natureza!!!”
Segue o caminho,
Alguém diz adeus!!! Alguém simplesmente te acena e sorri!
E há o retorno, um sorriso de volta, uma bolacha, um “retrato” meio envergonhado!
E a ingenuidade de rever na objetiva, o que “sou eu mesmo”!!! Sou eu!
Basta-lhes ver, não é preciso mais nada,
em troca um novo aceno um novo sorriso de despedida!
No caminho vão surgindo olhares,
sorrisos de contentamento, outros de vergonha, humildade, naturais,
GENUÍNOS!
Voltamos ao verde! Á banda sonora, ao asfalto que dança com a natureza, ás aldeias que compõem o cenário e abraçam e acolhem todos os sorrisos todos os olhares, toda a alma de Angola!
Agora só há uma coisa a fazer,
Sentar nos “barulhentos cascos velozes” abrir a janela e os olhos e apreciar o espetáculo em todo o seu esplendor até ao fim!