quarta-feira, novembro 27, 2013

ontem foi assim... parabéns papá

Este ano as comemorações foram assim, apenas um bolo, um coração cheio de memórias cá da banda, um desenho feito pelos índios, dois amigos presentes, C., E. e S. e um merecido jantar a dois na mesa 26 no dia 26.
 
A receita do bolo é esta, obrigada prima P. pela partilha de coisas tão doces.

Bolo:
(1 medida = 1 chávena de chá)
3 ovos inteiros + 2 medidas açúcar
+ 1 medida óleo vegetal
+ 1 medida de cacau em pó
+ 3 medidas farinha
+ 1 colher chá fermento
Levar ao forno em forma untada com manteiga + farinha a 180°C, cerca de 30 min
 
Cobertura:
Natas batidas com 2 colheres de sopa de açúcar.
Abrir o bolo em duas camadas e rechear com as natas e por fim cobrir o bolo com o resto das natas dando o acabamento que se desejar, neste caso polvilhei com raspa de chocolate preto.
 
Flores:
Cortar fatias híper finas de ananás e colocar em formas de cupcake e levar ao forno a 180°, cerca de 45 minutos, até ficar com aspeto de flores, ideia tirada no pinterest.
 

 
 

terça-feira, novembro 26, 2013

pista de washi tape

Desde que descobri a washi tape colorida, que não deixa resíduo e por isso podem colar e descolar vezes sem conta, nunca mais paro de as utilizar.
Desta vez foi o papá que participou na brincadeira e construiu uma pista, provisória esperamos nós, na mesa da sala.
Finalmente consegui 10 minutos no sofá a não fazer nada, apenas olhar!
Fácil não é?
Encontrei estas na loja do "el corte inglês", alguém sabe onde mais se podem comprar?

 

sexta-feira, novembro 22, 2013

Babetes até 18 meses

Estas ultimas três semanas tenho me dedicado a fazer algumas costuras, já a pensar na quadra natalícia que se aproxima.
Estes babetes são um dos trabalhos que vou mostrar, são feitos  com dois tecidos, de um dos lados é de tecido de algodão e do outro lado de atoalhado, o que os torna muito muito absorventes ideais para os dias de muita baba ou bebés com muito génio a comer, palavra de mãe, pois já foram testados pelos índios em anteriores modelos.
 
Caso haja alguém por aí interessado por algum dos expostos basta mandar  me um email. 
 
 

segunda-feira, novembro 18, 2013

e se fossemos dar uma voltinha? Destino, Restinga - Lobito e Benguela - Kapembawé

Mais um feriado 11 de Novembro, dia da Independência de Angola, mais uma oportunidade para poder descobrir mais um bocadinho deste país repleto de maravilhas naturais. Uma escapadinha de 3 dias.
Já agora, vale a pena ir dar uma espreitadela nestes vídeos
http://www.youtube.com/user/7MaravilhasAngola, para ter uma ideia do que há por aqui para descobrir.
 
Foram três dias cheios, de quilómetros de estrada, de paisagens novas, de novos olhares, novos reencontros com amigos.
 
1º dia:
Parámos em Porto Amboim para tomar pequeno almoço, no caminho para o Sumbe para comprar esteiras, e Lobito para ficar.
Deixámos repostar por um almoço tardio à beira mar com a presença inesperada de uns amigos, brincadeiras ao final de tarde num jardim infantil público, anos 70, que nos fez viajar á nossa infância, e um jantar com uma amiga especial para terminar o dia em pleno.










2º dia:
Nada de ficar na cama, a claridade da Restinga fez pular toda a gente ás 6h da manha e toca a sair de casa. Para onde? pois... vamos só! é o nosso lema!
Destino, Lodge Kapembawé, já depois de Benguela em direção ao Lubango, existe uma cortada à direita  na localidade da Talamajamba que nos leva em picada até ao Lodge que está inserido no Parque Ambiental AMAC que possui uma área total de 10.000 Hectares totalmente vedada ao longo dos seus 65 km de extensão.
Para nós foi uma agradável surpresa e apenas fomos passar o dia, mas fica o registo como um destino a pernoitar numa outra oportunidade.
A paisagem é seca, árida e imensa, as montanhas veem se no horizonte longínquo, a vegetação é rasteira e seca, sente-se África! 
A privilegiada localização do Lodge, no cimo de um monte, proporciona uma vista desafogada em todas as direções. Os pormenores de construção e de decoração foram pensados para aquele local o que transmite ao visitante uma vontade de ficar nem que seja para tomar uma bebida a olhar o imenso horizonte longínquo. Mas existem muitas atividades para fazer, como sendo, percursos pedestres, de bicicleta ou mesmo de burro, além dos safaris com direito a um picnic pelo caminho. Ao entardecer o ambiente compõe-se com o acender da grande fogueira exterior aquecendo o ambiente já frio da noite.

Mesmo não tendo feito safari, por já não haver vagas,  entre piscina, almoço, caminhadas, e uma ultima bebida no calor da fogueira, o dia foi pleno, e no caminho para casa houve quem dormisse rendido ao cansaço.
















 

 

3º dia:
Lobito - Restinga, praia, mergulhos, areia, almoço perlongado e de novo á estrada rumo a Luanda e muitos quilómetros a percorrer.

Chegamos tarde, pois chegámos, mas com a barriga cheia! Venha mais uma escapadinha!






 

terça-feira, novembro 05, 2013

e se fossemos dar uma voltinha? Destino, Parque Quiçama

Domingo, acordar  devagar, sem pressas e decidir ir ver os animais?
Siiiiiiiiiim em uníssono!
Cá vamos nós!
Depois de passar o Rio Kwanza para sul, a cerca de 3 quilómetros encontramos a cortada para o Parque Quiçama e cuja porta de entrada se encontra em reconstrução.
A Placa marca Kawa 30Km, e o caminho é feito em longas retas de picada de terra vermelha que corta o verde da vegetação, alternada por catos e embondeiros e capim de savana.
Ás vezes uma galinha do mato ou um "bambi" cruzam a estrada sem olhar para o lado lembrando que estamos em território de reserva.
A 20Km encontramos um segundo portão de entrada na zona restrita que se encontra "vedada" onde circulam os animais de grande porte e protegidos, aí, há que pagar uma taxa por pessoa e por viatura para entrar.
Os 10Km que se seguem até ao resort, o caminho torna-se mais estreito e a vegetação mais densa, e é preciso ir mais atento não vá aparecer um antílope ou uma girafa á frente.
O terceiro portão é a entrada do pequeno resort que contempla um restaurante com uma vista fantástica sobre o rio, uma série de bungalows de madeira e a receção onde partem os safaris.
É habitado por muitos macaquinhos que aparecem e desaparecem no meio das árvores, gulosos e curiosos pelos olhares dos visitantes e fazem a delicia dos mais pequenos.

Os safaris começam desde manha cedo 7H até ás 15h, foi esse que fizemos desta vez, o percurso demorou cerca de 2h e como foi ao fim do dia o percurso incidiu sobretudo nas zonas mais húmidas onde supostamente os animais se encontram para beber água.
Chegamos a pensar que não íamos ver animais mas aos poucos eles lá foram aparecendo, os "bâmbis", os grous, um elefante lá ao longe a mexer as grandes orelhas, as girafas com pequeninas crias e por fim um antílope.
Só pela paisagem e suas variantes de seco a húmido de vegetação densa e alta a capim rasteiro, dos solavancos do percurso, já valia a pena o passeio, mas os animais lá foram aparecendo e a luminosidade de fim de tarde compôs a fotografia!
Ainda tivemos direito a uma paragem para um pequeno lanche, um caprisone e bolachinhas, dentro do unimogue pois claro, não fosse aparecer algum animal guloso! Bem que eu me perguntava o porquê do acompanhante do condutor vir abraçado a uma geleira, seria para dar de comer aos animais? ou tinha umas cucas para o caminho? nãh, os animais a alimentar afinal eramos nós! ah o JT adorou claro, bolachinhas e sumo, humm, um must!
No caminho, já de regresso a casa, a terra parecia ainda mais vermelha a convidar tocar com o pé, e assim foi, caminhamos com os pés descalços na terra vermelha quente com o crepúsculo alaranjado africano de fundo! Sentir Africa!
Ah, e um com sorriso na cara!