sexta-feira, maio 27, 2016

E se fossemos dar uma voltinha? Destino, Kwanza Sul - Igreja do Sumbe

Comecei a olhar para as igrejas de uma outra forma desde que cheguei a esta terra, e dei por mim a colecionar fotografias de igrejas em Angola, e esta faltava reportar na minha colecção do blogue.
 
A Catedral do Sumbe, em honra da Nossa Senhora da Conceição, foi construída em 1966 e é na minha opinião, magnífica.
Tudo foi pensado neste projecto, a ventilação, a estética, materiais, localização. Desenhada pelo arquitecto Francisco Castro Rodrigues, foi muitas vezes equiparado a Frank Lloyd Wrigth do Séc. XX.
No seu interior podem-se contemplar vitrais coloridos e azulejos de alto relevo da autoria da escultora Clotilde Fava.
Vale a pena fazer uma paragem, entrar e contornar a igreja por fora e por dentro, além disso, é merecida uma voltinha a pé por toda a vila do Sumbe para apreciar a arquitectura da época, que ainda persiste à passagem dos tempos e das intempéries, alguns edifícios e vivendas já estão recuperadas, mas o "traço" continua presente.
 
Na continuação do passeio não esquecer de fazer um desvio para o interior refrescando-se nas cascatas da Binga.

 
Rio Kicombo - embarcadouro onde chegam as barcaças que vêm do interior carregadas de bananas.
 

 
 
 
 

 





terça-feira, maio 24, 2016

E se fossemos dar uma voltinha? Destino, Baía Farta - Kapembawé

lá estivemos em 2014. Desta vez, com fim de semana grande à porta foi de novo o destino escolhido para fugir do rodopio de Luanda.

O caminho é longo, e as estradas, estão lastimavelmente estragadas, o que cria uma certa ansiedade em chegar ao destino. Mas felizmente, a paisagem ajuda a descontrair e as paragens no Sumbe e Lobito ajudaram a descontrair e soltar os músculos das pernas cansados de estar sentados.
O Kapembawé fica numa zona de reserva natural, com vegetação e clima de savana, com os respectivos animais a combinar, zebra, girafa, gato selvagem, bâmbis, aves rapina, etc etc, pertencente ainda à Baia Farta – Benguela, apesar de não se sentir os ares do mar, fica a pouco mais de 30 kms da costa. O sítio ideal para descansar literalmente.
O lodge está estrategicamente situado numa zona central e mais elevada da reserva, com vista a 360 graus sobre uma paisagem aberta de montanhas longínquas e de terrenos intermináveis de vegetação rasteira e árvores de copa aberta e rasteira, típica da savana. Todos os bungalows estão direccionados para a paisagem aberta com uma varanda privada que permite relaxar, ler, dormir, sonhar, e à noite observar o céu estrelado com milhares de milhões de estrelas que parece que vão saltar do céu a qualquer altura para nos acordar do hipnotismo que produzem.
As actividades existentes além do descanso, são caminhadas nos poucos percursos existentes, visita aos miradouros do aldeamento, visitas ao pequeno parque de repteis, andar de burro, andar de bicicleta (não estava disponível na altura),  safaris, de cerca de 2 horas, pela reserva (ainda com poucos animais mas já no bom caminho).
Deu para descansar e usufruir da verdadeira paisagem e dos ares da savana. O ambiente, clientes, no Lodge curiosamente era maioritariamente de famílias com crianças pequenas, o que proporcionou que se juntasse uma “turma de pequenos kambas” que parecia que se conheciam à longa data, a correr todos atras uns dos outros, a jogar às escondidas, a contar lagartos e a correr atras deles, a descobrir qual o numero da sua casinha bungalow, brincadeiras em comum, que fez com que os pais tivessem um pouco mais de sossego! Na hora de partir, até abraços e beijinhos deram de despedida! Pena que esteja tão longe de nós, senão seria o nosso “spot” de fuga SOS. As fotografias falam por si!







 









 


















 


 
Até uma próxima...