segunda-feira, novembro 28, 2016

Capicua - aniversário do Pachá

Novembro é o mês de aniversários! e este ano tivemos capicua cá em casa!
A Ema fez o bolo, a mãe decorou, e a tribo soprou as velas!
Parabéns papá!


 
 

quinta-feira, novembro 24, 2016

Cabo Ledo - Fim de semana sem contar

No fim de semana grande do feriado 11 de novembro, saímos para passar o dia em Cabo Ledo e quando demos por ela, ficamos por lá a dormir, graças a alguém que desistiu da sua estadia naquele dia à ultima hora, não estávamos preparados, mas para passar uma noite em ambiente de praia não é preciso muito pois não?

Encontrámos-mos com novos amigos e estivemos num sitio que já não íamos há muito tempo, "DoceMAr", os índios quando chegaram refilaram porque não era o seu local habitual, no fim da estadia pediram para voltar que era o melhor sitio da praia! Vá-se lá perceber porquê?

Mas cá para nós, existem algumas coisas a melhorar naquele lodge, que não vou falar aqui, pois cada um tem a sua opinião e exigências, mas para índios com menos de 5 anos existem muitas "ratoeiras" para eles se magoarem, por exemplo os degraus e pavimentos de pedra com arestas vivas!

Digo isto porque eles parecem uns "pintos tontos" e tropeçam até no mais fino grão de areia. Há cerca de 2 anos atrás o índio grande, na altura mais pequeno, nas correrias tropeçou e bateu num desses degraus de aresta viva e fez um lanho na cabeça. ok essas coisas acontecem, mas o que aconteceu foi que não havia uma caixa de pronto socorro, e nós também não levamos nada além de betadine pomada e soro para os olhos, e de noite a 120km de distância da cidade de Luanda que íamos fazer? Improvisámos e ficamos de alerta à reação do índio! Limpamos a ferida , lanho com quase 2 cm, com soro e betadine, cortamos uma fralda para servir de compressa e forramos a cabeça com fraldas. Felizmente tudo correu bem, o sangue estancou, o lanho uniu, o miúdo reagiu bem, e ainda hoje se lembra de lhe termos forrado a cabeça de fraldas :D

Se calhar foi por isso que deixamos de lá ir.... talvez! Mas desta vez correu tudo bem, piscina, banhos no mar, brincadeiras, boa companhia e um regresso a casa cedo que ainda deu para fazer um sunset na varanda ao som de um DJ qualquer inglês que o papá descobriu na net!



 




 
 

segunda-feira, novembro 21, 2016

Bolachas Arco-Íris e um aniversário

Este fim de semana, dedicámos nos a fazer bolachas, para o aniversário da amiga J. e para o lanche partilhado na EPL, para o dia do Pijama.

O resultado foi bom, mas passei uma manha inteira na cozinha a roçar com a barriga na bancada e por todo o lado, e apesar de ter ficado imensamente cansada aquelas horas passadas a fazer e decorar bolachas, ausente do mundo e de todos, foi um género de terapia, uma espécie de meditação doce! Pena não ter provado nem UMA única bolacha!

Mais uma vez a festinha de aniversário da nossa amiga J. foi especial, a decoração feita pela sua mamã mãos-de-fada, não fugiu à qualidade que nos habituou! e nós levamos as bolachas para ajudar a compor a mesa!
Os índios e o resto da tribo de palmo e meio, comeram tanto açúcar como o que correram e no final do dia todos eles eram uma espécie de caramelo pegajoso de suor e de açúcar! Nem os mosquitos os conseguiram picar com tanta correria, e ainda bem!

Foi sem dúvida uma festinha bem animada para adultos e crianças! Obrigada e parabéns aos papás da princesa J.

as bolachas:





a festa:






os convidados:




O painel das despedidas - Olhó passarinho:


O descanso dos guerreiros:


 

quinta-feira, novembro 10, 2016

11 de Novembro, dia da Independência Nacional

Este ano, deixámos fugir a oportunidade de ir para fora cá dentro, por esquecimento em reservar antecipadamente estadia em qualquer lodge, quinta, hotel, e porque a barriga está a pesar, Mesmo!

Mas como o dia é de celebração da independência deste país que nos acolhe, partilho estas fotos já com um ano, de uma visita que fizemos ao monumento memorial de Dr. Agostinho Neto, Herói Nacional. Neste local existe um museu, sala de exposições e eventos que acolhem frequentemente exposições de diversos artistas plásticos angolanos e no exterior um grande jardim e avenida para as grandes paradas militares.












Angolano segue em frente, teu caminho é só um!

sexta-feira, novembro 04, 2016

Musica do Mundo, no CCBA - LúciaDeCarvalho

Às vezes temos estes imprevistos...no outro dia fui a um concerto à ultima da hora a convite da tia R. que nos surpreendeu pela positiva, no Centro Cultural Brasil-Angola.
O espaço é muito interessante, trata-se de uma casa da época colonial, que foi recuperada e restaurante e que alberga o Centro Cultura Brasil-Angola e que leva acabo diversas iniciativas culturais de grande interesse, desde musica, exposições de artistas plásticos, ciclos de cinema, documentários, teatro entre outros, vale a pena o esforço em tentar saber a sua agenda cultural e aproveitar as dicas para alimentar a alma.

Desta vez a artista chama-se Lúcia de Carvalho, nasceu em Angola mas partiu aos 6 anos de idade com a mãe para Portugal, tendo vivido numa aldeia de crianças vendo a mãe apenas aos fins de semana, sendo mais tarde "adoptada" por uma senhora francesa, viveu em França, e Brasil e é entre esta mistura de línguas e culturas que sai este projeto do "mundo" onde os sotaques e culturas de 3 continentes se misturam e temperam tão bem a sua sonoridade.

Quem tiver curiosidade e gostar do estilo que espreite por aqui.






 

E se fossemos dar uma voltinha? Destino, Kwanza Lodge

É sempre bom ter um feriado, de vez em quando, a meio da semana! Quebra o ritmo, e principalmente ajuda a recuperar as energias mais cedo do que é normal.
Como temos bichos-carpinteiros e desconseguimos ficar em casa quietos, partimos mais uma vez com destino à Barra do Kwanza! Desta vez, fomos parar a um sitio que já não íamos há muito muito tempo, temos de agradecer ao índio mais velho que nos fez mudar de planos à ultima hora com  mega birra por não querer ir ao sitio que já tínhamos em mente, mas que acabou por correr lindamente!
O Kwanza Lodge, local calmo e procurado por pescadores desportivos à linha, e pelos passeios de barco rio acima à procura de jacarés, foi um dos primeiro locais onde pernoitei quando cheguei a Angola, aos fins de semana, e era bastante diferente do que é hoje, mais bonito, por ser novo?, com mais bungalows e estes mais espaçados, não havia piscina e para se fazer praia tínhamos que ir num barquito até ao banco de areia que fica mesmo na foz do rio Kwanza com o Atlântico! Não havia índios na altura e no seu lugar havia um tempero de loucura e ensejo de conhecer a natureza no seu pleno que às suas custas me ofereceu de lembrança uma cicatriz no pé, devido a um bocado de palmeira que lá ficou metido dentro! Podia ter corrido mal, mas não, ficou só a tattoo natural.
Bem agora a história é outra, outras personagens, outros programas, e sobretudo um caminho percorrido até então.

Índios, piscina, papagaio de papel, passeio à beira mar e beira-rio, trampolim, descanso, comer, regresso a casa, chegar, jantar, dormir! Feliz da vida!