quarta-feira, maio 06, 2015

E se fossemos dar uma voltinha - Destino, Hluhluwe, South Africa

Continuação da viagem em África do Sul.
 
Seguindo, a Norte de Durban, a estrada  da costa, deparámo-nos aos longo da estrada nacional de quilómetros e quilómetros  de plantações de cana de açúcar, seguido de quilómetros e quilómetros de plantações de árvores eucalíptos para a transformação de papel, seguido de quilómetros e quilómetros de plantações de ananases, até que a paisagem foi se alterando para um estado mais selvagem.
A meio do percurso fizemos uma paragem em Zamaimpilo um mercado comunitário local feito num jango (estrutura de madeira e cobertura de palha. A filosofia do mercado é curiosa, todos os artesãos e pequenos agricultores entregam os artigos que são pesados e catalogados com um cartão com as iniciais do nome e o preço do artigo, as pessoas escolhem e recolhemos artigos e no fim o pagamento é feito numa casinha onde as senhoras recebem o dinheiro e retiram as etiquetas, para mais tarde devolver o dinheiro aos agricultores e artesãos. Dava vontade de trazer tudo, mas como não tínhamos dinheiro connosco ficamos pelas imagens e uns brinquedos de madeira para os índios.
 



 
 
Seguindo caminho chegámos à nossa nova base, Hluhluwe River Lodge, uma cabana de madeira e telhado de colmo rodeado de vegetação por todo o lado. Os índios ficaram logo á vontade com uma casinha nova tão gira e macaquinhos por todo o lado. Os empregados muito simpáticos e a comida excelente. No fim do dia havia sempre uma fogueira para aquecer a alma e as imaginações férteis dos contadores de contos.
 
 


 
Hluhluwe-Imfolozi Park, ficava a poucos minutos, anteriormente chamava-se Hluhluwe-Umfolozi Game Reserve, é a mais antiga reserva natural proclamada em África, tem cerca de 960 km²  de topografia montanhosa 280 km e é o único parque em KwaZulu-Natal, onde se podem ver os cinco grandes animais de caça estatal (leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte). Devido aos esforços de conservação, o parque tem agora a maior população de rinocerontes brancos do mundo. Realmente foi dos únicos animais que vimos, que isto de ir ver animais selvagens tem muito que se lhe diga, primeiro porque as horas melhores são de madrugada ou ao final do dia e a essa hora os animais selvagens são outros, são os nossos índios, depois uns binóculos também dão jeito além de uma pitada de sorte, para estar na hora certa no local certo. Mesmo assim vimos muitos pássaros, muitos géneros de “Bambis”, javalis, rinocerontes, e búfalos, uma girafa e uma zebra, perdidas e escondidas no meio do mato. Que andavam aquelas duas ali a fazer?
A meio do percurso no parque, tivemos um furo, e agora? Não podemos sair do carro para mudar o pneu, pois corremos o risco de sermos visitados por um elefante, ou um leão, não os vimos, mas já se sabe que é nessa alturas que eles aparecem e lá fomos nós de pneu a vazar até á zona do restaurante e recepção do parque para mudar o pneu. Regressamos à cidade Hluhluwe e resolvido o problema do pneu, de volta á casinha da floresta e dos macaquinhos gulosos, ladrões das iguarias humanas, para o merecido descanso, para seguir viagem.
 




 

 

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