quarta-feira, agosto 17, 2016

E se fossemos dar uma voltinha? Destino, Paris de France

Finalmente chegaram as esperadas férias de verão, quer dizer cacimbo, verão, depende em qual dos hemisférios nos posicionamos, parece que o nosso subconsciente continua ligado ao hemisfério norte no que toca às férias, são muitos anos a acumular memórias dos tempos de lazer e diversão. Desta vez acabámos por fazer umas férias sucedâneo-condensadas, eu explico! A Prima francófona casasse na terra natal, a mãe tem saudades das amigas de Erasmus e marca um reencontro internacional em Paris, e como não podia deixar de ser que tal uma visita rápida ao palácio da Cinderela? Tudo numa semana! Sim, perfeito! Acabou por ser intenso, sem tempos de espera, e sempre com o fator surpresa a acompanhar!

Primeira parte da viagem: Paris.
Ficamos alojados num apartamento com vista privilegiada para a Notredame, num edifício do século XVII , só descobrimos depois, onde no piso de baixo existia uma livraria muito antiga que estava sempre a ser fotografada e visitada pelos turistas e fomos pesquisar:
“The bookshop was founded by American George Whitman at 37 rue de la Bûcherie, Kilometer Zero, the point at which all French roads begin. Constructed in the early 17th century, the building was originally a monastery, La Maison du Mustier. George liked to pretend he was the sole surviving monk, saying, “In the Middle Ages, each monastery had a frère lampier, a monk whose duty was to light the lamps at nightfall. I’m the frère lampier here now. It’s the modest role I play.”
Quando entravamos no hall do edifício percebíamos logo que o edifício era secular, havia inclusive paredes meio em ruinas à espera da reabilitação, que, ao que parece, estavam em modo de stand by, havia uma porta pequena que dava para uma cave que ora estava aberta com uma luz acesa ora estava fechada sem luz, e que provocou curiosidade nos índios, O que é? Quem mora aí? Bem… estamos em Paris, o mistério e o glamour pairam no ar, por isso, só pode ser a casa do famoso...Ratattouie! Ora aí está, acertamos mesmo na mouche e não podíamos ter escolhido melhor o sítio para pernoitar durante a nossa estadia na cidade das Luzes. Sempre que entrávamos e saíamos verificávamos se ele, o famoso Ratattouie, já tinha chegado a casa ou se ainda estava a trabalhar. No fundo aquele edifício era todo destinado à livraria, desde a cave até aos restantes pisos, existindo apenas o “nosso” apartamento habitável.

Como estávamos mesmo no centro de Paris, de acordo com a descrição da Livraria no quilómetro Zero de Paris, podemos disfrutar a cidade de uma forma única, a caminhar, como gostamos, utilizando o batoubus, http://www.batobus.com/en/stations.html , uma espécie de autocarro turístico do Senna, que pára nos principais pontos turísticos o que permite entrar e sair ao longo do dia quando apetecer. Também utilizamos o metro, mas apenas uma vez para irmos até a Montparnass. Quase… não houve reclamações.

Paris em mode “kids friendly” foi a nossa prioridade principal já que ao todo eramos um grupo de 7 crianças e 7 adultos! 3 Nacionalidades, Portugal, França e Inglaterra, Muitos? Sim, mas correu muito bem.  E para começar este nosso reencontro internacional nada melhor do que assistir em casa a um joguinho de futebol, Final do euro 2016, entre Portugal e França, o verdadeiro desafio à camaradagem e fair-play! Afinal estávamos presentes representantes dos 3 países intervenientes, desde jogadores ao árbitro.
Reunião em casa do Rattatoui, pizzas, cerveja a acompanhar e uma salada de fruta trilingue, no caso de haver duvida na comunicação entre todos, índios a correr e a entenderem-se muito bem com as manas francesas, e no final um Portugal vencedor, e todos a acenar bandeiras de França e Portugal nas varandas da casa.
Aleatoriamente visitamos os seguintes sítios:
E com tudo isto, só custou no fim, dizer adeus e até… daqui a 2-3 anos, que costuma ser o intervalo de tempo dos nossos reencontros de amigos. Qual será a próxima cidade a escolher?
 



 








 











 


 











 
Segunda parte da viagem: rumo à Euro Disney!
Não é preciso dizer muito, apenas que os índios deliraram, até porque o M é fã do Mickey Mouse. Depois de termos falado da existência da terra da Disney, acho que nunca tinham acreditado em nós, e da possibilidade de lá irmos caso se portassem bem, finalmente puderam constatar que os papás não inventam tudo, e abriram a boca quase todos os minutos que lá estiveram de admiração e contentamento!  Até o Ratattouie lá encontramos, fantástico! aliás isso foi a cereja no topo do bolo, desta nossa mentirinha da sua suposta casa! e recomendo que quem lá for, de não perder uma visita ao pavilhão e restaurante do Ratattouie que fica no Parque dos Estudios da Disney.
 




 
 
Terceira Parte da viagem: Família, casamento.
 
Nos restantes dias das férias conhecemos um monte de primos, tias e tios francófonos, hábitos alimentares diferentes, muito foiGraz, enchidos, queijos, champagne e outros, cidadezinhas diferentes. Pelo meio um casamento muito íntimo,  de dois dias, dia 1 da cerimonias e festa, dia 2, almoço informal na quinta e entrega e abertura dos presentes por parte dos noivos, numa quinta verdejante, e espaçosa, com muitos pormenores decorativos interessantes feitos por amigos e familiares dos noivos, muita gente simpática a completar o quadro! Os índios todos pimpões, tirando as sapatilhas que é difícil de convencer a trocar por outro calçado, felizes à solta com as primas de longe, não sei quem é de mais longe?
E assim terminou uma semana que nos pareceu ter durado mais do que isso, só que desta vez metade da tripulação voltou para uma banda e a outra ficou na outra de lá a disfrutar os verões longos de Portugal com os avós, primos e tios. Que inveja e que saudades, dos longos verões quentes e doces da infância, onde tudo parecia dourado e duradouro. Porque se cresce? Para podermos também proporcionar lembranças de infância aos nossos filhos para alimentarem o  seu imaginário quando forem “grandes”…
















 

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