Encontrei também estes lençóis, feitos a pensar na nova prima da família, de
um tecido com padrão vintage comprado na banda de cá numa loja que lembra
outros tempos, tipo armazém das utilidades, onde lá no fundo do armazém num
balcão corrido de madeira maciça se podem escolher tecidos em rolo, arrumados
em estantes altas, e alguma retrosaria. Gosto de lá ir porque viajo no tempo e
porque há sempre alguma coisa que nos faz falta para a cozinha, casa,
bricolages e até brinquedos! Para quem por cá vive e por acaso não conhece eu dou uma dica fica na
baixa de Luanda, chama-se Mabílio Albuquerque, a fachada exterior de traça
Portuguesa está recuperada e faz-se notar por ser das poucas reabilitações
naquela zona onde os edifícios de dez e mais andares aos poucos engolem o que
já foi a identidade de uma cidade. Os gostos não se discutem, alguém o disse, e
é verdade, mas cá para nós reabilitar e preservar a memória arquitectónica é
contar a história da identidade do povo, saber projectar o futuro deixando
respirar a arquitectura do passado. Mas isto, é só e apenas o meu gosto pessoal.
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