quarta-feira, abril 22, 2015

Á luz da gambiarra

Ontem, quando saí do trabalho decidi ir espreitar uma loja de utilidades para a casa que existe perto de onde trabalho, e como às vezes uma pessoa precisa de “lavar as vistas”, lá fui eu.
Realmente tem muita variedade e a preços bastantes razoáveis, acabei por comprar dois tubarões de plástico para os índios, umas cruzetas, e umas gambiarras daquelas à moda antiga para utilizar fora e dentro de casa, nunca se sabe, pensei eu, pois apesar de sermos uns afortunados comparados com a maioria do povo, rara é a vez ficamos sem luz ou água, pois temos gerador e depósito de água próprio.
Quando chego a casa vejo uma escuridão e um silêncio pouco normal, abro a porta e qual é o meu espanto, ao ver o Pachá e os índios à luz da velinha, todos á mesa a tentarem pescar do prato o jantar dos índios.
Pois é! também a nós nos coube essa sorte!
Ironia das ironias, tinha duas gambiarras novinhas a estrear no saco, que afinal iriam servir para a verdadeira função de iluminar! 
E já sabem sem gerador, a bomba da água não funciona, por isso o banho foi de caneca! Graças à santa ama Ema, que carregou uns alguidares com água  à cabeça, elas fazem aquilo com uma destreza de meter inveja, se fosse eu tinha encharcado tudo e todos, conseguimos tomar um banhinho ecológico!
Foi mesmo romântico!


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