Abóboras - novembro - halloween

Hoje de manha olhei pela janela e vi os miúdos na rua disfarçados de bruxas, fantasmas e monstros prontos para entrar nas creches que existem por aqui à volta de casa e pensei, " bem esta data ia-me passar ao lado assim sem mais nem menos", ainda fui verificar na caderneta do JT se havia uma nota para ir disfarçado para a escolinha, mas não havia nada! ufffa ainda bem, pois não tinha nada para lhe vestir, e fazer um disfarce em 10 minutos não é assim tão simples! quer dizer, logo a seguir vieram-me mil ideias mas vão ficar para uma outra altura, quem sabe no carnaval.
Nas minhas memórias de infância, não existem cá disfarces nem troca de doces ou sustos à porta das casas dos vizinhos, havia sim os magustos no recreio da escola, as romarias aos cemitérios e as papas doces de abóbora da minha avó Balau que faziam reunir toda a família em sua casa para a prova e avaliação final.
Como não sei fazer tal iguaria e não quero arriscar concorrer com aquele sabor do meu imaginário, e para assinalar a data vou pesquisar uma receita de bolo ou pudim de abóbora para fazer amanha com os índios, não há por aí alguma receita que possa ser partilhada?

 

bubu de menino

Bubu feito de tecido de algodão muito fino, ainda do tempo em que ia à feira dos 13 com a minha avó balau comprar retalhos ao kilo, ela levava uma alcofa grande de palha que no fim vinha cheia de legumes, tecidos e outras coisas mais. Que lembrança mais mágica!
Agora que o verão chegou finalmente este tipo de roupa é muito mais fresca que as camisolas normais, deve ser por isso que o JT as prefere vestir.
Para o M fiz mais um lenço de cowboy para fazer pandant com o mano!

 

e se fossemos dar uma voltinha? Destino, Palmeirinhas

As Palmeirinhas é a entrada mais a sul da ilha, aliás península já que fica  ligada por terra num dos lados da ilha, do Mússulo, nesta zona existem salinas onde vive uma considerável colonia de flamingos e outras espécies de pássaros.
Ali ao lado fica uma pequeníssima povoação  de meia dúzia de casas que sobrevive da agricultura do gado e da cestaria, logo uma paragem obrigatória para apreciar e comprar o artesanato local.
Claro que trouxemos algumas destas peças para casa, mas o que mais encheu a mala do carro e o coração foi o enorme sorriso que recebemos do Sr. André Paulo e sua família quando em conversa descobrimos que uma amiga de coração a R. que por ali tinha dado aulas e estados há alguns anos atras, deixou marcas naquelas pessoas ao ponto de nos abraçarem quando lhes mostramos fotografias dela no telemóvel. " é á R. mesmo, essa cabrita éra mesmo boa pessoa, nos visitava e trazia coisas prá nós"
Ficou a promessa de lá voltarmos com as fotografias em papel e alguns miminhos para a família, roupa, brinquedos comida.

O caminho é de picada e a praia é deserta com um extenso areal que se prolonga até á barra do Kwanza, que se pode ver em dias de menos neblina, o mar é aberto e por isso com muitas correntes e perigoso para os banhos, mas sempre dá para chapinhar nas ondinhas da beira mar.
Nesta zona da costa as tartarugas marinhas costumam vir desovar mas nós infelizmente apenas presenciamos uma carcaça de tartaruga perdida no areal.

 

 

 

Parabéns!

E porque durante o mês de Outubro e Novembro há pessoas muito muito especiais que fazem anos.
Cá vai um mimo!
e...parabéns!

 

Estação de comboios - caixa de papelão

Mais uma caixa de papelão das fraldas, mais um projeto.
Uma estação de comboios, linhas e túneis, para brincar até se destruir.
Não é nada elaborada mas foi feita com a ajuda do  JT e do M a destruir, a mãe até suou mas no final o resultado até nem ficou nada mal.
Agora vamos fazendo updates  recortando de revistas imagens de edifícios pessoas ou alguma estação de comboios que possa aparecer e colar nas várias paredes da caixa para dar um aspeto mais real.

 

Bubu de menina

Esta semana foi de pesquisas na net e algumas costuras.

Apesar de cá em casa só haver rapazes, desta vez os bubus são para menina (2-3 anos), mas foi o JT que fez as provas finais depois de muito refilar por não querer vestir roupa de menina, não há fotos para não o envergonhar :D!

PS: Há por aí alguém que saiba onde se pode colocar molas tipo tacha, em Luanda? para terminar o bubu jardineira.

bubu jardineira:

 

bubu vestido:

 

 

Tecidos - Mercado de São Paulo

Os tecidos africanos que tenho utilizado nas costuras, normalmente são comprados na rua ou na praia às zungueiras, mas a ultima vez  fomos ao mercado à sua procura.
Este mercado fica em São Paulo e desenvolvesse ao longo dos passeios de ambos os lados da rua numa explosão de cores e movimento quer de mercadorias, pessoas quer de viaturas, candongueiros, táxis, camiões, carros, não deixando ninguém indiferente.
Foi lá que fomos comprar os colchões para o projeto do sofá de paletes, e aproveitamos a deixa para comprar panos a um preço mais em conta do que vendem as zungueiras na cidade.
Levamos o JT connosco e foi caricato como ele reagiu àquela confusão toda, escondendo a cara no pescoço do pai fingindo que dormia no seu colo!
A Dona Bebé, vendedora de colchões, prontamente se disponibilizou para ir comigo para o interior do mercado para comprar os panos. E lá fomos nós de mão dada, como se fossemos primas de sangue, á procura do tal armazém que dizia que fica já ali na esquina e que para lá chegarmos passamos pelas senhoras que vendem peixe, carne, tripas, chouriços, legumes, mais á frente cuecas, chinelos, sapatos, papel higiénico, e pronto lá chegamos ao armazém onde ficava a tenda dos tecidos. Lá estavam eles, todos empilhados por preços, uma explosão de cores, o mais difícil é escolher, até porque os tecidos dobrados não mostram aquilo que são em relação aos padrões e cores.
A Dona Bebé é sem dúvida uma vendedora nata, acabei por trazer mais panos do que queria mas a um preço justo, sem comissões, e não me arrependo, a meio da escolha com o seu sotaque francófono ela disse, a mana tem bom olho parra as corres, vai fazerr fatos bonito! E eu sorri!
No regresso, de mãos dadas, ainda me disse, quando quiserres é só voltar eu te levo á tenda dos tecidos, depois ajudas-me a escolherr um para fazerr um fato para mim!
De certo que lá vou voltar!

Estes são alguns dos tecidos, tenho pena mais uma vez de não ter tirado fotografias, pelo menos das pilhas de tecidos na tenda, mas não ia arriscar ficar sem o telemóvel,  nunca se sabe...

 

e se fossemos dar uma voltinha? Destino, Barra do Dande

Barra do Dande.
Já na província do Bengo a apenas 60 Km a norte de Luanda Fica a Barra do Dande, pequena povoação de pescadores e gente simples, junto á foz do rio que lhe dá o nome.
Na margem sul oceânica, a costa recortasse sobre falésias e pequenas praias escondidas aos olhares alheios, e a norte, as praias  são extensas com areal branco, águas quentes despoluídas, mas um pouco turvas, emolduradas pelas Matebeiras, uma espécie de palmeira, que proporcionam alguma sombra.
Aí, pode-se comer lagosta e peixe grelhado, mufete, nos restaurantes improvisados á beira das ruas da povoação.

 

 

 

 

 

Pinos de rolos de papel higiénico

No pinterest encontram-se ideias muito interessantes e giras para fazer com as crianças e tem sido aí que me tenho inspirados ultimamente.
Achei esta ideia dos rolos de papel higiénico muito fácil e rápida de fazer com o JT.
No final das pinturas, aproveitámos para os deitar abaixo com as bolas de pano do mano M, numa espécie de bowling para bebés.

 

Encher almofadas

Vamos encher almofadas em vez de balões? e ver qual a forma que tomam? E assim foi.

Primeiro a mãe, tirou uma ideias na net, costurou as almofadas e depois, com a ajuda do índio  que chegou da escola, enchemos as almofadas com espuma e de repente os panos tomaram forma.
Um cão, um coelho, um mocho e uma ursinha!